quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Direito de Poeta


Nem tudo que escrevo sinto
Nem tudo que sinto escrevo

Quando escrevo o que sinto não minto.

Quanto escrevo o que não sinto minto sem querer

Contradição de poeta

Que quer brincar,

Espalhar palavras como quer.

Às vezes brincar de  escrever...

Mas, na verdade quando escrevo o que não sinto

Não minto.

É meu direito de poeta!

Escrever o que me vem à mente

Mesmo quando a alma não sente

Às vezes sair do estilo

Para sentir-me livre como o pássaro

       É meu direito de poeta.
Amanda Sobral


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