quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Papel branco






Uma caneta, um papel.

Um coração borbulhante

de sentimentos dos mais variados

Uma caneta um papel

A caneta teima em não escrever

O papel agradece

O coração não deixa que eu entre

Ele esconde-se...

quer estourar...

ele está doendo

ele está doente

É angústia, é incerteza

É medo, é ansiedade

O coração bate borbulhante

Inundado de dor

Duma angústia que a caneta não saberia escrever

Duma angústia que o papel não poderia conter

duma angústia que o coração não poderia expressar...
Amanda Sobral

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